Formada aos 20 anos em Artes Plásticas pela Universidade Santa Cecília, em Santos, São Paulo, Fernanda Infanti visitou o Festivalma e a convite da revista EHLAS comenta o que viu -“A arte depende do olhar de cada um. Acredito que a arte está em toda a parte, num médico e num pedreiro. Para mim, todos são artistas. O prazer da realização pessoal faz com que o ‘artista’ desenvolva uma expressão experimental, ou é visto como tal”, diz ela.
Fernanda, que é surfista amadora e atual líder do ranking do Circuito Paulista Universitário, afirma que o surfe é uma maneira de se expressar: “Busco passar esse sentimento. Assim encontrei o caminho da arte, a qual posso dividir e trocar com as pessoas. Em meu caminhar a arte e o surfe são o oxigênio que preciso, fazendo de ambos uma filosofia de vida, beneficiando o corpo e a mente”. Especial para a EHLAS, Fernanda traz o seu olhar...
“O surfe reunindo culturas
Foi uma visita cheia de atrações, com shows de bandas nacionais e internacionais, a exemplo do grupo australiano John Butler Trio, gerando toda uma vibração para o evento, movendo pessoas de todas as partes, amantes, admiradoras do surfe e esportes de ação, como skate e bike.
Em todo o espaço, preenchia a cultura surfe vista em olhares diferentes, o que me deixou bem à-vontade e ‘em casa’; instalação de fotografias demarcando a individualidade de cada profissional, como Roberta Borges, fotógrafa e editora da EHLAS; Aleko Stergiou, Bruno Lemos, Clark Little, com suas fotos de dentro da água, em tubos alucinantes, entre outros. E uma grande surpresa ao ver as fotos da viagem que eu fiz com a revista EHLAS para as Maldivas, onde a fotógrafa Manu D’Almeida expôs o ‘life style’ da tripulação.
Exibições de artes com o "feeling" do surfe; o olhar e a utilização de materiais diferentes levam o artista a uma linguagem única, dando a sua obra o conceito individual, com linhas e traços marcantes. Olhares como o de João Vianey, Guilherme Tonelli, Vicente Pavone, David Dalmau, Tom Veiga, Fabio Nunes, Jay Alders, Claudia Vampré. Sem falar na exposição de pinturas em cerâmicas e um quadro conjunto com os artistas Paulo Govêa, Danka Umbert e Douglas Augusto.
A cultura do surfe vem crescendo a cada dia, com novos projetos para o desenvolvimento da arte, arquitetura e design. Rolou no Festival diversas inovações, como o projeto "Casa da Praia", com decorações e paisagens "ambientalizando" o evento com o intuito de oferecer aos visitantes os prazeres de uma vida à beira-mar, além de estandes com exposições de artes a venda, livros históricos de surfe e instalações de pranchas com os shapers Al Merrick, Ricardo Martins, Joca Secco, Avelino Bastos, Claudio Hennek, entre outros.
É uma exposição que eu indicaria: além de sentir o surfe, mais do que um esporte, penso que o mesmo pode transcender caminhos e ampliar culturalmente nossos conhecimentos.”
Fernanda Infanti, artista plástica
www.flickr.com/fernandainfanti
Claudia Vampré e Fernanda Infanti
Bê Sadala
Claudia Vampré
Mais informações:
Festivalma
Bê Sadala: Rio de Janeiro/RJ
Vicente Pavone: São Paulo/SP
Tom Veiga : Curitiba/PR
Jay Alders: New Jersey/USA
João Vianey: Afogados da Ingazeira/PE; radicado em SP
Claudia Vampré: São Paulo/SP; radicada na Bahia
David Dalmau: Stiges/Espanha; radicado em SP
Fabio Nunes: Itanhaém/SP; radicado em Florianópolis/SC
Paulo Govêa: Florianópolis/SC
Guilherme Tonelli: Itapema/SC
Mais informações:
Festivalma
Bê Sadala: Rio de Janeiro/RJ
Vicente Pavone: São Paulo/SP
Tom Veiga : Curitiba/PR
Jay Alders: New Jersey/USA
João Vianey: Afogados da Ingazeira/PE; radicado em SP
Claudia Vampré:
David Dalmau: Stiges/Espanha; radicado em SP
Fabio Nunes: Itanhaém/SP; radicado em Florianópolis/SC
Paulo Govêa: Florianópolis/SC
Guilherme Tonelli: Itapema/SC
Um comentário:
Aguardo um festival assim em Curitiba, tbm não é praia, mas têm muitos amantes do surf!
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