
Chloé Calmon: O nome tem origem francesa, mas o sangue é brasileiro
A carioca Chloé Calmon será a única representante do Brasil no Roxy Jam, campeonato mundial de longboard que acontecerá entre os dias 10 e 14 de julho na praia de Côte des Basques, na cidade francesa de Biarritz. Com apenas 15 anos de idade, a caçula da competição parte para a França em busca de um sonho e mal consegue expressar o quanto esta feliz com essa oportunidade tão cobiçada por qualquer atleta. Incentivada desde cedo pela família, a talentosa Chloé vem treinando forte e promete dar tudo de si para representar bem seu país.
Vice-campeã brasileira e campeã do Circuito Petrobras, Chloé é considerada uma das promessas do longboard brasileiro. Com estilo clássico, a jovem surfista não se intimida com ondas grandes, deixando muito marmanjo de boca aberta.
Ehlas: Seu nome é de origem francesa. É mera coincidência ou você tem certa afinidade com o país? Você já conhece a França?
Acho que é um pouco de coincidência. Eu tenho origem francesa por parte de pai. Além disso, a França esta no topo da lista de lugares preferidos da família. Eu já fui em 2008 com meus pais e minha irmã, e meus pais já foram inúmeras vezes.
Ehlas: Somente duas atletas no mundo inteiro foram escolhidas para participarem do mundial como convidadas. Como você se sente sendo uma “wildcard” no Roxy Jam ao lado das melhores surfistas do mundo?
Muito, muito, muito feliz! (eufórica, quase gritando) O meu maior sonho era ir para o Roxy Jam. E acho que o ápice da carreira de qualquer atleta é estar no mundial. Por isso, estou muito animada, e vai valer também como um ótimo aprendizado.
Ehlas: Como você vê o fato de ser a única representante do Brasil no evento? Isso aumenta a pressão?
Fico muito feliz de ter conseguido, e é uma honra representar o Brasil. A pressão aumenta mas, ao mesmo tempo, também diminui, porque eu vou ser a competidora mais nova do mundial! Então, a pressão é toda em cima delas, que já são veteranas...
Ehlas: Como está sendo a preparação para seu primeiro evento internacional? Quais são suas expectativas em relação a resultado?
Estou treinando muito, pois o nível de lá é bem alto. Surfo quase todos os dias, vou à academia e assisto a vídeos dos campeonatos e das meninas de fora. Só de ter ganhado o wildcard (convite) já é uma vitória para mim, porque eu ainda sou nova... Mas vou para lá dar o meu melhor e representar bem o Brasil!
Ehlas: Quem você considera a melhor surfista do mundo? E como vai ser se você cair em uma bateria com ela?
Todas são boas, mas, para mim, as melhores são a Kassia Meador, pelo seu estilo, e a Jennifer Smith, bicampeã mundial. Vai ser irado! Poder surfar com as minhas “ídolas” é um motivo de muita felicidade pra mim.

Carioca, Chloé Calmon quer brilhar no mundial na França, em julho